{"id":2999,"date":"2014-03-11T12:46:12","date_gmt":"2014-03-11T12:46:12","guid":{"rendered":"http:\/\/faepe.com.br\/?p=445"},"modified":"2022-09-26T20:20:45","modified_gmt":"2022-09-26T23:20:45","slug":"seca-pressiona-preco-de-alimentos-in-natura","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/faepe.com.br\/seca-pressiona-preco-de-alimentos-in-natura\/","title":{"rendered":"Seca pressiona pre\u00e7o de alimentos in natura"},"content":{"rendered":"

\"seca\"<\/a><\/p>\n

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Fonte: O Estado de S\u00e3o Paulo<\/p>\n

A prolongada estiagem e as altas temperaturas que provocaram alta expressiva nos pre\u00e7os dos produtos in natura v\u00e3o causar impacto na infla\u00e7\u00e3o oficial medida pelo \u00cdndice de Pre\u00e7os ao Consumidor Amplo (IPCA), que ser\u00e1 divulgada na pr\u00f3xima semana. Analistas projetam \u00edndice de 0,62% a 0,65%, em compara\u00e7\u00e3o a uma previs\u00e3o anterior de, no m\u00e1ximo, 0,60%.
\nJ\u00e1 h\u00e1 tamb\u00e9m consultorias revendo para cima o IPCA anual, de 6% para 6,2%, podendo inclusive superar a meta estabelecida pelo governo, de 6,5%.
\nDois dados divulgados ontem refor\u00e7am essas previs\u00f5es. O \u00cdndice de pre\u00e7os Ceagesp, da Companhia de Entrepostos e Armaz\u00e9ns Gerais do Estado de S\u00e3o Paulo – que mede a varia\u00e7\u00e3o de pre\u00e7os de alimentos frescos no atacado – indica alta de 9,07% em fevereiro.
\nEstudo da Funda\u00e7\u00e3o Instituto de Pesquisas Econ\u00f4micas (Fipe) mostra que produtos in natura encerraram o m\u00eas passado com alta de 7,21%, a maior desde janeiro de 2013.
\nNos itens pesquisados pela Ceagesp, os legumes registraram eleva\u00e7\u00e3o de 33,89%. A principal alta foi a do tomate, de 67,4%. O pre\u00e7o m\u00e9dio por quilo no atacado passou de R$ 1,93 em janeiro para R$ 3,23 em fevereiro, com picos de R$ 5,44, informa Fl\u00e1vio Godas, respons\u00e1vel pela Se\u00e7\u00e3o de Economia e Desenvolvimento da Ceagesp.
\nTamb\u00e9m puxaram a alta de pre\u00e7os nesse grupo a vagem, que subiu 67,1%, o piment\u00e3o verde (60,2%), a abobrinha italiana (49,2%) e o chuchu (46,3%).
\nJ\u00e1 as verduras apresentaram alta de 58,2%, puxado por coentro (125,6%), alface crespa (118,5%), alface lisa (107,4%), entre outros. No caso da alface lisa, o pre\u00e7o m\u00e9dio de um engradado com 24 p\u00e9s subiu de R$ 14,79 para R$ 30,66.
\n“A estiagem e as altas temperaturas prejudicaram a produ\u00e7\u00e3o de hortali\u00e7as, principalmente as mais sens\u00edveis ao clima”, diz Godas. Ele acredita, contudo, que neste m\u00eas a alta pode dar uma tr\u00e9gua. “Os consumidores tendem a diminuir o volume de compras ou, simplesmente, deixam de consumir, fazendo com que os pre\u00e7os n\u00e3o se sustentem em n\u00edveis t\u00e3o elevados.”
\nSem tr\u00e9gua. O coordenador do \u00cdndice de Pre\u00e7os ao Consumidor (IPC), da Fipe, Rafael Costa Lima, tem avalia\u00e7\u00e3o diferente. Em sua opini\u00e3o, os alimentos in natura devem ficar ainda mais caros ao longo de mar\u00e7o, em raz\u00e3o do clima seco.<\/p>\n

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  Fonte: O Estado de S\u00e3o Paulo A prolongada estiagem e as altas temperaturas que provocaram alta expressiva nos pre\u00e7os dos produtos in natura v\u00e3o causar impacto na infla\u00e7\u00e3o oficial medida pelo \u00cdndice de Pre\u00e7os ao Consumidor Amplo (IPCA), que ser\u00e1 divulgada na pr\u00f3xima semana. Analistas projetam \u00edndice de 0,62% a 0,65%, em compara\u00e7\u00e3o a …<\/p>\n

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