{"id":2901,"date":"2019-10-01T20:15:16","date_gmt":"2019-10-01T20:15:16","guid":{"rendered":"http:\/\/faepe.com.br\/?p=2901"},"modified":"2022-09-26T19:23:33","modified_gmt":"2022-09-26T22:23:33","slug":"campo-fertil-para-a-iot","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/faepe.com.br\/campo-fertil-para-a-iot\/","title":{"rendered":"Campo f\u00e9rtil para a IOT"},"content":{"rendered":"

A internet das coisas (IoT) \u00e9 a base do Swamp, projeto para irriga\u00e7\u00e3o que une pesquisadores do Brasil, It\u00e1lia e Espanha<\/em><\/strong><\/p>\n

As novas tecnologias em aplicativos, intelig\u00eancia artificial e internet das coisas (Iot) j\u00e1 chegaram no agroneg\u00f3cio, mas ainda tem um vasto campo para crescer no Brasil. No 27\u00ba Agrinordeste, que reuniu produtores, pesquisadores e fornecedores esta semana no Centro de Conven\u00e7\u00f5es, em Olinda, o professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), carlos Alberto Kamienski, apresentou a Smart Water Management Platform (Swamp), ou plataforma inteligente de planejamento\u00a0 de \u00c1gua, um estudo que re\u00fane o Brasil, a Espanha e a It\u00e1lia para o uso da IoT na irriga\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Trata-se de um projeto de pesquisa e desenvolvimento com recursos da ordem de R$4,8 milh\u00f5es do Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia, Tecnologia, Inova\u00e7\u00f5es e Comunica\u00e7\u00f5es (MCTIC) e de 1,5 milh\u00f5es de euros dos parceiros europeus. \u201cO Swamp desenvolveu o conceito de um sistema de alta precis\u00e3o para irriga\u00e7\u00e3o inteligente na agricultura, baseado na iot\u201d, explica Carlos Kamienski.<\/p>\n

No Brasil, as pesquisas ocorrem na vin\u00edcola Guaspari, em s\u00e3o Paulo, e na fronteira agr\u00edcola da soja e algod\u00e3o conhecida como Matopiba que concentra trechos do Maranh\u00e3o, Tocantins, Piau\u00ed e Bahia. O objetivo nesta regi\u00e3o \u00e9 economizar energia na irriga\u00e7\u00e3o com instala\u00e7\u00e3o de um piv\u00f4 central ligado a sensores inteligentes, numa fazenda de 700 hectares, pequena em compara\u00e7\u00e3o \u00e0s vizinhas que chegam a ter 40 mil hectares. Na Guaspari, em Esp\u00edrito Santo do Pinhal, o piloto ser\u00e1 testado em t\u00e9cnicas de gotejamento para melhorar a qualidade das uvas e dos vinhos, conhecendo o solo.<\/p>\n

O projeto \u00e9 desenvolvido com pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco, da UFABC, da Faculdade de Engenharia Industrail (FEI), da integradora Lever Tech e do MCTIC e encabe\u00e7ado no exterior pelo instituto VTT \u2013 Centro de pesquisa T\u00e9cnica, da Finl\u00e2ndia, que selecionou o Swamp e mais dois projetos entre 34 propostas submetidas \u00e0 4\u00aa. Chamada Coordenada Brasil-Uni\u00e3o Europeia em TIC. Os resultados dos estudos e um prot\u00f3tipo que possa ser transformado em produto comercial ser\u00e3o apresentados at\u00e9 outubro de 2020. \u201cEstamos produzindo uma tecnologia que ficar\u00e1 acess\u00edvel, sem custos, para quem quiser produzir em escala industrial. O c\u00f3digo \u00e9 livre porque contamos com recursos p\u00fablicos, dilu\u00eddos entre as institui\u00e7\u00f5es parceiras\u201d.<\/p>\n

Segundo Kamienski, n\u00e3o h\u00e1 uma solu\u00e7\u00e3o \u00fanica, cada local onde o Swamp \u00e9 desenvolvido tem requisitos e uma opera\u00e7\u00e3o diferente. \u201cExiste um potencial enorme para melhorias no agroneg\u00f3cio, mas tamb\u00e9m uma s\u00e9rie de desafios\u201d, afirma. Entre eles, criar modelos de irriga\u00e7\u00e3o inteligentes e concluir plataformas de IoT. Na Italia, o Swamp tem uma Universidade da Bolonha como parceira e o objetivo de reduzir o desperd\u00edcio da \u00e1gua. Na Espanha \u00e9 economizar \u00e1gua numa regi\u00e3o \u00e1rida, onde a irriga\u00e7\u00e3o depende de dessaliniza\u00e7\u00e3o feita pelo governo.<\/p>\n

Para o diretor geral do Servi\u00e7o Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara, o produtor rural s\u00f3 consegue ser bem sucedido com pr\u00e1ticas de gest\u00e3o aliadas \u00e0 tecnologias como a Iot. \u201cVia de regra o produtor n\u00e3o estabelece valor no seu produto e por isso tem que diminuir os custos da produ\u00e7\u00e3o, gastando menos com equipamentos, insumos e m\u00e3o de obra e \u00e9 a\u00ed onde come\u00e7a a tecnologia\u201d, observa. Para ele, na irriga\u00e7\u00e3o as novas possibilidades de economizar \u00e1gua s\u00e3o muito bem vindas. \u201cA \u00e1gua para irriga\u00e7\u00e3o \u00e9 cara, pela outorga, independente do clima. No semi-\u00e1rido ela \u00e9 necess\u00e1ria para aumente da produtividade e sobreviv\u00eancia das pessoas e dos animais e em qualquer situa\u00e7\u00e3o precisa-se da tecnologia, dos sistemas de informa\u00e7\u00e3o. A agropecu\u00e1ria 4.0 diminui custos e aumentando a produtividade j\u00e1 que o pre\u00e7o do produto final ser\u00e1 sempre o mesmo\u201d afirma Carrara.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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