![\"\"](\"http:\/\/faepe.com.br\/\/wp-content\/uploads\/2022\/09\/MG_0164.jpg\")
<\/a><\/p>\nO\u00a0estresse t\u00e9rmico\u00a0\u00e9 um dos problemas mais graves enfrentados pelos\u00a0os produtores de l\u00e1cteos de\u00a0regi\u00f5es semi\u00e1ridas, devido aos efeitos negativos no bem-estar dos animais, produ\u00e7\u00e3o de leite, consumo de mat\u00e9ria seca, reprodu\u00e7\u00e3o e abate.<\/p>\n
Diante dessa realidade, a Federa\u00e7\u00e3o da Agricultura do Estado de Pernambuco (Faepe) e o Servi\u00e7o de Apoio \u00e0s Micro e Pequenas Empresas de Pernambuco (Sebrae\/PE)\u00a0trazem\u00a0a professora e extensionista do Departamento de Zootecnia da Universidade de Nebraska-Lincoln,Kimberly Clark, para ministrar palestra sobre \u201cOs desafios da produ\u00e7\u00e3o de leite em ambiente tropicais sob estresse h\u00eddrico e t\u00e9rmico\u201d, na segunda-feira (02), em reuni\u00e3o do F\u00f3rum Permanente de Conviv\u00eancia Produtiva com as Secas.<\/p>\n
O problema \u00e9 uma restri\u00e7\u00e3o prim\u00e1ria para a produ\u00e7\u00e3o eficiente de prote\u00edna animal e seguran\u00e7a alimentar, resultando em custos para os produtores e implicando em s\u00e9rias consequ\u00eancias na sa\u00fade do animal e seu desempenho.<\/p>\n
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A vinda da especialista e a semelhan\u00e7a entre os dois se d\u00e1 pelos preju\u00edzos econ\u00f4micos acarretados pelo estresse t\u00e9rmico no Brasil e Estados Unidos.\u00a0Para se ter ideia, calcula-se que a ocorr\u00eancia provoca mais de US$ 1,2 bilh\u00e3o em perdas anuais na ind\u00fastria de latic\u00ednios dos EUA. Al\u00e9m disso, a concentra\u00e7\u00e3o de prote\u00edna do leite diminuiu em vacas lactantes submetidas ao estresse.<\/p>\n
Vale ressaltar que, durante a\u00a0lacta\u00e7\u00e3o, o estresse t\u00e9rmico reduz a produ\u00e7\u00e3o de leite de 25 a 40%, com metade da redu\u00e7\u00e3o na s\u00edntese do leite resultante da diminui\u00e7\u00e3o do consumo de ra\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
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\u201cNo semi\u00e1rido brasileiro, a situa\u00e7\u00e3o \u00e9 muito preocupante, j\u00e1 que estamos no Nordeste, onde as vacas liberam mais calor metab\u00f3lico na produ\u00e7\u00e3o de leite, estando suscet\u00edveis \u00e0 temperaturas m\u00e9dias bastante elevadas\u201d, real\u00e7ou Pio Guerra, presidente da Faepe\u00a0\u00a0e coordenador do\u00a0f\u00f3rum.<\/p>\n
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De acordo com a palestrante, \u00e9 poss\u00edvel medir o n\u00edvel de\u00a0estresse t\u00e9rmico\u00a0atrav\u00e9s do \u00cdndice de Temperatura e Umidade (THI). Nas vacas em lacta\u00e7\u00e3o, um leve estresse por calor come\u00e7a a ocorrer com um THI entre 68-71 e moderado estresse por calor com um THI variando entre 72-79.<\/p>\n
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O encontro ser\u00e1 uma oportunidade para que a classe produtora rural saiba como identificar o gado leiteiro com estresse por calor, bem como conhecer novas estrat\u00e9gias apropriadas para melhorar o bem-estar e aumentar a lucratividade.<\/p>\n
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Kimberly Clark\u00a0j\u00e1 \u00e9 a terceira cientista estrangeira trazida, este ano, pelo F\u00f3rum das Secas para apresentar alternativas de mitiga\u00e7\u00e3o dos efeitos da estiagem no semi\u00e1rido. Ela tamb\u00e9m participar\u00e1 de reuni\u00e3o t\u00e9cnica com produtores do Agreste Meridional, na ter\u00e7a-feira (07), na Unidade Acad\u00eamica de Garanhuns (UAG), da Universidade Federal Rural, com o apoio do Sebrae.<\/p>\n
Servi\u00e7o:<\/strong><\/p>\n F\u00f3rum Permanente de Conviv\u00eancia Produtiva com as Secas<\/strong><\/p>\n Data: 06 de agosto de 2018<\/p>\n