{"id":2608,"date":"2018-05-25T11:30:07","date_gmt":"2018-05-25T11:30:07","guid":{"rendered":"http:\/\/faepe.com.br\/?p=2608"},"modified":"2022-09-26T19:47:29","modified_gmt":"2022-09-26T22:47:29","slug":"o-impacto-da-falta-de-combustiveis-na-producao-agropecuaria","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/faepe.com.br\/o-impacto-da-falta-de-combustiveis-na-producao-agropecuaria\/","title":{"rendered":"O impacto da falta de combust\u00edveis na produ\u00e7\u00e3o agropecu\u00e1ria\u00a0"},"content":{"rendered":"

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O movimento grevista dos caminhoneiros tem afetado a produ\u00e7\u00e3o e comercializa\u00e7\u00e3o agropecu\u00e1ria tamb\u00e9m em Pernambuco. De acordo com levantamento preliminar feito Federa\u00e7\u00e3o da Agricultura do Estado (Faepe), inclusive com informa\u00e7\u00f5es nacionais colhidas pela Confedera\u00e7\u00e3o da Agricultura e Pecu\u00e1ria do Brasil (CNA), o bloqueio das estradas e dos transportes tem resultado em impactos imensur\u00e1veis para o setor.<\/p>\n

Segundo, Pio Guerra, presidente da Faepe, as cadeias produtivas de leite, aves, frutas e su\u00ednos est\u00e3o sendo as mais afetadas em Pernambuco. \u201cAs limita\u00e7\u00f5es impostas no transporte de cargas t\u00eam prejudicado o fornecimento de insumos as propriedades agr\u00edcolas, a manuten\u00e7\u00e3o do manejo adequado das atividades agropecu\u00e1rias e a correta distribui\u00e7\u00e3o de seus produtos, a grande maioria perec\u00edveis\u201d, informou o presidente.<\/p>\n

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Com as principais rodovias que ligam a Regi\u00e3o Metropolitana do Recife (RMR), Agreste e Sert\u00e3o do Estado bloqueadas, s\u00e3o sentidas perdas diretas em produtos l\u00e1cteos, pintos de um dia e frutas frescas, dentre outros.<\/p>\n

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De acordo com a Associa\u00e7\u00e3o Av\u00edcola de Pernambuco (Avipe), a falta de combust\u00edvel e de caminh\u00f5es – que est\u00e3o parados nas estradas, j\u00e1 traz preju\u00edzos para o segmento, com parte da produ\u00e7\u00e3o estocada nas granjas ou nas estradas. A associa\u00e7\u00e3o estima, ainda, perda de 15% da produ\u00e7\u00e3o mensal no Estado, durante os quatro dias de paralisa\u00e7\u00e3o. Relatos de avicultores\u00a0 indicam falta de ra\u00e7\u00e3o em v\u00e1rias granjas.<\/p>\n

A exporta\u00e7\u00e3o de frutas enfrenta ainda mais dificuldades, pois mesmo com a emiss\u00e3o da documenta\u00e7\u00e3o necess\u00e1ria e com o cumprimento de todo o procedimento legal, o produtor n\u00e3o conseguir\u00e1 atender o prazo de entrega estabelecido em contrato pelo comprador.<\/p>\n

As cargas de manga e uva de produtores-exportadores da regi\u00e3o do Vale do S\u00e3o Francisco est\u00e3o impossibilitadas de sair do munic\u00edpio em dire\u00e7\u00e3o aos portos. As frutas est\u00e3o sendo mantidas em caminh\u00f5es frigorificados e os custos com a manuten\u00e7\u00e3o da cadeia de frio para as cargas reduz diretamente a margem de lucro do produtor. Desde o in\u00edcio da greve, a regi\u00e3o j\u00e1 registrou perda de 25% na produ\u00e7\u00e3o da semana.<\/p>\n

Vale destacar, que n\u00e3o h\u00e1 mais espa\u00e7o para resfriamento dessas frutas, a partir da pr\u00f3xima semana. Caso a greve continue, o Sindicato Rural de Petrolina estima que a produ\u00e7\u00e3o de uva e manga do Vale tenha 80% de perda, entre os dias 28 de maio e 01 de junho. Al\u00e9m disso, o abastecimento no mercado interno tamb\u00e9m j\u00e1 est\u00e1 comprometido.<\/p>\n

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Abatedouros de caprinos, ovinos e su\u00ednos tamb\u00e9m est\u00e3o com a produ\u00e7\u00e3o e o transporte de mercadorias parados, porque os animais n\u00e3o podem ser entregues. Al\u00e9m disso, abates j\u00e1 foram cancelados em diversas regi\u00f5es do Estado.<\/p>\n

Outro agravante se refere \u00e0 morte de animais nas estradas devido \u00e0 falta de condi\u00e7\u00f5es de chegada as unidades de abate.\u00a0\u00a0Depoimentos de produtores afirmam que v\u00e1rios\u00a0estabelecimentos agr\u00edcolas, entre frigor\u00edficos e abatedouros, est\u00e3o deixando de operar em Pernambuco.\u00a0Essa \u00e9 a realidade Frigor\u00edfico Monte Alegre, que est\u00e1 com 4 caminh\u00f5es parados nas estradas estaduais. Entre os animais presos est\u00e3o cerca de 120 su\u00ednos e mais 200 caprinos e ovinos.<\/p>\n

Em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s feiras e exposi\u00e7\u00f5es agropecu\u00e1rias, a Faepe informa que muitos est\u00e3o praticamente sem circula\u00e7\u00e3o de animais.\u00a0A Feira Semanal de Caprinos e Ovinos de Dormentes, que\u00a0atrai compradores da RMR e do Agreste de Pernambuco, e de outros Estados, j\u00e1\u00a0teve a comercializa\u00e7\u00e3o de 3 mil animais interrompida de 3 mil animais, nestas quinta e sexta-feira (24 e 25), prejudicando o abastecimento de v\u00e1rios estabelecimentos comerciais consumidores.<\/p>\n

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\u201c<\/strong>\u00c9 imprescind\u00edvel a redu\u00e7\u00e3o das elevadas cargas tribut\u00e1rias federal e estadual que tanto impactam a produ\u00e7\u00e3o pernambucana e brasileira.\u00a0<\/strong>Por isso, a federa\u00e7\u00e3o refor\u00e7a a necessidade de se buscar uma solu\u00e7\u00e3o definitiva\u201d, enfatizou Pio Guerra.<\/p>\n

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As informa\u00e7\u00f5es foram colhidas entre v\u00e1rios sindicatos rurais filiados \u00e0 Faepe, no Agreste e Sert\u00e3o pernambucano.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

O movimento grevista dos caminhoneiros tem afetado a produ\u00e7\u00e3o e comercializa\u00e7\u00e3o agropecu\u00e1ria tamb\u00e9m em Pernambuco. De acordo com levantamento preliminar feito Federa\u00e7\u00e3o da Agricultura do Estado (Faepe), inclusive com informa\u00e7\u00f5es nacionais colhidas pela Confedera\u00e7\u00e3o da Agricultura e Pecu\u00e1ria do Brasil (CNA), o bloqueio das estradas e dos transportes tem resultado em impactos imensur\u00e1veis para o …<\/p>\n

O impacto da falta de combust\u00edveis na produ\u00e7\u00e3o agropecu\u00e1ria\u00a0<\/span> Leia mais »<\/a><\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":2609,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"site-sidebar-layout":"default","site-content-layout":"default","ast-global-header-display":"","ast-main-header-display":"","ast-hfb-above-header-display":"","ast-hfb-below-header-display":"","ast-hfb-mobile-header-display":"","site-post-title":"","ast-breadcrumbs-content":"","ast-featured-img":"","footer-sml-layout":"","theme-transparent-header-meta":"","adv-header-id-meta":"","stick-header-meta":"","header-above-stick-meta":"","header-main-stick-meta":"","header-below-stick-meta":"","footnotes":""},"categories":[13,12],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/faepe.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2608"}],"collection":[{"href":"https:\/\/faepe.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/faepe.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/faepe.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/faepe.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2608"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/faepe.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2608\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":3311,"href":"https:\/\/faepe.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2608\/revisions\/3311"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/faepe.com.br\/wp-json\/"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/faepe.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2608"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/faepe.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2608"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/faepe.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2608"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}