![\"\"](\"http:\/\/faepe.com.br\/\/wp-content\/uploads\/2022\/09\/7_image-2.png\")
<\/a><\/p>\nA seca deu uma tr\u00e9gua e contribuiu para turbinar o resultado do produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco em 2017. No primeiro semestre, a economia do Estado cresceu 2,3%, puxada pelo resultado da agropecu\u00e1ria, que avan\u00e7ou 32%. \u00c9 a primeira vez que desde 2015 o semestre fecha com resultado positivo. Depois de seis anos de estiagem, a volta das chuvas fez florescer a produ\u00e7\u00e3o de cana-de-a\u00e7\u00facar, as culturas de sequeiro e a pecu\u00e1ria.<\/p>\n
Embora a atividade tenha uma participa\u00e7\u00e3o pequena no PIB (3,3%), a base depreciada de anos anteriores produziu crescimentos exponenciais. O resultado foi uma arrancada na economia, superando o desempenho do Pa\u00eds (0,3%). O resultado foi divulgado ontem pela Ag\u00eancia Estadual de planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe\/Fidem).<\/p>\n
Enquanto no Brasil a agropecu\u00e1ria aven\u00e7ou 15% no primeiro semestre, em Pernambuco o crescimento foi o dobro. As lavouras de sequeiro (feij\u00e3o, milho e mandioca), que praticamente sumiram, voltaram a brotar nos ro\u00e7ados do Agreste e Sert\u00e3o, gra\u00e7as\u00a0a\u00a0melhoria nas condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas. A safra de feij\u00e3o teve aumento de 381%, a de milho 314% e a de cereais, leguminosas e oleaginosas de 375%. \u201cAl\u00e9m da recupera\u00e7\u00e3o dessas lavouras, tamb\u00e9m destacamos os impulsos ocorridos nas culturas da cana-de-a\u00e7\u00facar, caf\u00e9, cebola, tomate e arroz inrrigado\u201d1 diz o diretor da Condepe\/Fidem, Maur\u00edlio Lima. Na pecu\u00e1ria, os destaques foram para a produ\u00e7\u00e3o av\u00edcola (carnes\/ovos) e a produ\u00e7\u00e3o de leite.<\/p>\n
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Servi\u00e7os<\/strong><\/p>\n Principal atividade econ\u00f4mica de Pernambuco, com participa\u00e7\u00e3o de 78,8% no PIB, os servi\u00e7os (2,4%) tamb\u00e9m contribu\u00edram para o crescimento da economia no primeiro semestre. \u201cA queda na infla\u00e7\u00e3o e a libera\u00e7\u00e3o dos saques das contas inativas do FGTS podem ter contribu\u00eddo para o avan\u00e7o no com\u00e9rcio, que cresceu 2,5% ante um resultado negativo (-0,8%) para o Brasil\u201d, compara Lima. Os servi\u00e7os de intermedia\u00e7\u00e3o financeira, seguros, previd\u00eancia complementar (4,4%) e as atividades imobili\u00e1rias e alugu\u00e9is (3%) tamb\u00e9m registraram bom desempenho do setor no primeiro semestre.<\/p>\n A ind\u00fastria ficou est\u00e1vel (0,4%), mas ainda obteve desempenho superior ao Brasil (-1,6%). Dentro da atividade, os segmentos que contribu\u00edram positivamente foram os da ind\u00fastria de transforma\u00e7\u00e3o (2,1%) e a produ\u00e7\u00e3o e distribui\u00e7\u00e3o de energia, \u00e1gua, g\u00e1s e esgoto (3,3%). \u201cJ\u00e1 a constru\u00e7\u00e3o civil manteve a tend\u00eancia de queda (3,5%). Isso porque embora o setor imobili\u00e1rio tenha reagido, a constru\u00e7\u00e3o pesada ( impulsionada por grandes obra de infraestrutura) n\u00e3o avan\u00e7ou\u201d, observa Lima. Dentro da ind\u00fastria de transforma\u00e7\u00e3o, o setor automotivo ancorado pela fabrica da Jeep tem ajudado a melhorar a performance.<\/p>\n O resultado do primeiro semestre de 2017aponta para uma retomada aguardada desde o segundo trimestre de 2015, quando a curva de crescimento do PIB come\u00e7ou na declinar. De l\u00e1 pra c\u00e1 o pior desempenho foi observado no primeiro trimestre de 2016, quando o PIB despencou 8,5%.<\/p>\n <\/p>\n Condepe refaz as proje\u00e7\u00f5es<\/strong><\/p>\n O bom desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre fez a Ag\u00eancia de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe\/Fidem) revisar para cima a proje\u00e7\u00e3o de crescimento da economia para 2017. A previs\u00e3o inicial era de um avan\u00e7o de 1%, mas agora a estimativa est\u00e1 em 2,7%. Para o Brasil, a expectativa \u00e9 de crescimento de 0,6% (segundo o \u00faltimo Boletim Focus do Banco Central).<\/p>\n \u201cO segundo semestre do ano costuma ser mais positivo do que o primeiro. Al\u00e9m disso, o governo do Estado tem feito um esfor\u00e7o para manter as contas equilibradas e continuar atraindo investimentos\u201d, diz o presidente da Condepe\/Fidem, Bruno Lisboa. Na segunda metade do ano, ind\u00fastria e com\u00e9rcio se preparam para atender a demanda do fim de ano. \u201cO com\u00e9rcio tem comentado que espera um natal melhor do que o do ano passado\u201d, completa.<\/p>\n Embora a economia venha apresentando sinais de melhora, a retomada dos empregos ainda deve demorar. No segundo trimestre deste ano, Pernambuco registrou a maior taxa de desemprego do Pa\u00eds (18,8%). S\u00e3o 767 desempregados e o n\u00famero vem crescendo. \u201cS\u00f3 em 2018 o crescimento deve ser mais consolidado e os empregos voltem a aparecer\u201d, acredita.<\/p>\n <\/p>\n Fonte: Jornal do Commercio<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Conjuntura econ\u00f4mica pernambucana volta a crescer. No \u00faltimo semestre, o aumento foi de 2,3%. Atividade agropecu\u00e1ria fez a diferen\u00e7a. A seca deu uma tr\u00e9gua e contribuiu para turbinar o resultado do produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco em 2017. No primeiro semestre, a economia do Estado cresceu 2,3%, puxada pelo resultado da agropecu\u00e1ria, que avan\u00e7ou …<\/p>\n