{"id":1881,"date":"2017-03-07T12:26:02","date_gmt":"2017-03-07T12:26:02","guid":{"rendered":"http:\/\/faepe.com.br\/?p=1881"},"modified":"2022-09-26T19:57:29","modified_gmt":"2022-09-26T22:57:29","slug":"agricultura-sustenta-pib-agro-que-cresce-44-de-jan-a-nov16","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/faepe.com.br\/agricultura-sustenta-pib-agro-que-cresce-44-de-jan-a-nov16\/","title":{"rendered":"Agricultura sustenta PIB agro, que cresce 4,4% de jan a nov\/16"},"content":{"rendered":"
<\/a><\/p>\n O Produto Interno Bruto (PIB) do agroneg\u00f3cio brasileiro teve ligeira alta de 0,05% em novembro\/16, acumulando crescimento de 4,39% na parcial de 2016, segundo estimativas do Cepea (Centro de Estudos Avan\u00e7ados em Economia Aplicada), da Esalq\/USP, feitas em parceria com a CNA (Confedera\u00e7\u00e3o da Agricultura e Pecu\u00e1ria do Brasil). Segundo pesquisadores, o impulso continuou vindo especialmente dos bons resultados das atividades agr\u00edcolas.<\/p>\n O ramo agr\u00edcola apresentou crescimento de 0,18% no m\u00eas, acumulando alta de 5,6% nos 11 primeiros meses de 2016. Praticamente todos os segmentos do ramo (prim\u00e1rio, processamento industrial e servi\u00e7os) tiveram desempenho positivo. De acordo com levantamento do Cepea\/CNA, o maior crescimento foi verificado para o conjunto de atividades dentro da porteira (segmento prim\u00e1rio), de 0,46% em novembro e de 10,32% no ano, favorecida pelas eleva\u00e7\u00f5es reais de pre\u00e7os, acima dos 50% na compara\u00e7\u00e3o com 2015, principalmente da mandioca, milho e feij\u00e3o. Por outro lado, o grupo de insumos registrou queda de 0,17% no m\u00eas; ainda assim, acumulou alta de 3,03% no ano.
\nJ\u00e1 quanto ao ramo da pecu\u00e1ria, os dados do Cepea\/CNA apontam queda de 0,25% em novembro, mas crescimento de 1,8% nos primeiros 11 meses do ano. No m\u00eas, apenas o segmento de insumos deste ramo apresentou crescimento, de 0,26%, enquanto a ind\u00fastria teve a maior baixa, de 0,98%. J\u00e1 no acumulado do ano, as altas s\u00e3o de 3,98% para insumos, de 2,08% para as atividades do segmento prim\u00e1rio da pecu\u00e1ria, de 0,25% para a ind\u00fastria e de 0,93% para servi\u00e7os.
\nSegundo pesquisadores do Cepea, a conjuntura macroecon\u00f4mica brasileira de 2016 confirmou-se desfavor\u00e1vel e 2017 segue no campo da incerteza, ainda que proje\u00e7\u00f5es deem sinais de recupera\u00e7\u00e3o. De acordo com o relat\u00f3rio Focus do Banco Central de 13 de janeiro de 2017, prev\u00ea-se crescimento de 0,5% do PIB brasileiro em 2017, com IPCA pr\u00f3ximo ao centro da meta de infla\u00e7\u00e3o, e taxa de c\u00e2mbio a um patamar pr\u00f3ximo ao atual. Tais proje\u00e7\u00f5es indicam melhora nas expectativas do mercado, mas ainda observam-se a resili\u00eancia da crise pol\u00edtico-institucional brasileira e a incerta efic\u00e1cia das reformas apresentadas pelo governo at\u00e9 o momento, que, aliados \u00e0 eleva\u00e7\u00e3o sistem\u00e1tica da taxa de desemprego e \u00e0 queda de renda da popula\u00e7\u00e3o, ainda n\u00e3o permitem a configura\u00e7\u00e3o de perspectivas otimistas.<\/p>\n