Com a projeção de aumento de temperatura para os próximos anos, o agronegócio discute soluções viáveis para combater a seca e aumentar a produtividade. Na 7ª Sessão do Fórum Permanente de Convivência Produtiva com as Secas 2018, que aconteceu ontem, representantes debateram alternativas para o setor. Soluções através da água da chuva acumulada e também maior utilização da biodiversidade vegetal da região foram dois pontos fundamentais.
Iniciativas da Federação da Agricultura de Pernambuco (Faepe) e do Sebrae, o evento tratou das diferenças climáticas. “Todas as informações de tecnologias agropecuárias exigem que se tenha o experimento local. Isso porque uma planta e um animal de um determinado local não têm o mesmo desempenho em outro lugar’’, explicou o presidente da Faepe, Pio Guerra.
Para o segmento da cana-de-açúcar, empresas decidiram formas de armazenar a água. “O setor da cana sofre muito com a questão da seca em Pernambuco. Algumas indústrias, usinas e fornecedores estão armazenando água da chuva para a irrigação da produção em períodos críticos de seca’’, contou Alexandre Lima, presidente da Associação dos Fornecedores de cana de Pernambuco (AFCP), ao complementar que, com a cana irrigada a produtividade é maior . “Algumas usinas que já utilizam a barragem, têm produtividade de quase 200 toneladas de cana por hectare, enquantoa média este ano é de 65 toneladas por hectare’’, disse.
Presidente no evento, p pesquisador americano da Texas A&M University, James Muir, aproveitar a biodiversidade da caatinga seria o mais viável para a pecuária.
Fonte: Folha de Pernambuco
Foto: Sebrae