Ministério da Agricultura tem novo ministro

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Fonte: Mapa

Empossado pela presidenta Dilma Rousseff nesta segunda-feira, 17 de março, no Palácio do Planalto, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, afirmou que o reforço ao Plano Agrícola e Pecuário para a safra 2014/15 está entre as prioridades na gestão à frente da pasta.

“Reconheço os avanços do governo no Plano atual e acredito que ainda há espaço para desenvolver algumas modalidades, como o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural. Além disso, é preciso reforçar a Política de Garantia de Preços Mínimos. Vou tratar destes temas como prioritários junto à equipe econômica”, destaca Geller.

Além de ampliar o volume de recursos e abrangência dessas modalidades, Geller pretende dar atenção especial a culturas de maior risco, como uva e laranja.

Histórico

Neri Geller é natural do município de Selbach, no Rio Grande do Sul, mas foi em Lucas do Rio Verde (MT) que construiu a carreira profissional e política. “Lucas ainda era um assentamento rural quando cheguei, em 1984, aos 15 anos, para trabalhar. Lá dirigi trator, caminhão, fui frentista e gerente de posto de gasolina. Tive uma longa trajetória até me tornar um produtor rural”.

Atualmente, desenvolve atividade de plantio e comercialização de grãos, como soja e milho, em sua propriedade. Também tem empresa no setor de combustíveis e foi vice-presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do estado do Mato Grosso (Aprosoja), além de deputado federal em 2007 e 2011. Exerceu, ainda, mandato de vereador em Lucas do Rio Verde (1996 e reeleito em 2000).

Antes de assumir a pasta da Agricultura, esteve à frente da Secretaria de Política Agrícola do Ministério desde janeiro do ano passado, quando participou ativamente da elaboração do atual Plano Agrícola e Pecuário e trabalhou na aprovação da liberação de variedades de soja transgênica por parte da China. Geller ainda esteve à frente de medidas de apoio aos produtores, em 2013, como dos lançamentos de Contratos de Opção de Venda de milho (quando foram adquiridos 2,08 milhões de toneladas pelo governo) e leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) – com comercialização de 8,8 milhões de toneladas do cereal.