IBGE adia Censo Agropecuário

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Brasil, S„o JosÈ dos Campos, SP. 15/08/2010. Recenseador aborda moradora de S„o JosÈ dos Campos, interior paulista, para colher os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÌstica (IBGE) que compıem o Censo 2010, neste domingo (15). O Censo deste ano tem sua captaÁ„o de dados digitalizadas. - CrÈdito:LUCAS LACAZ RUIZ/AE/AE/Codigo imagem:89052


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estática (IBGE) adiou pela segunda vez o Censo Agropecuário. O levantamento, primordial na elaboração de politicas públicas, entre outras decisões do agronegócio, deveria ter começado em 2015 e ser concluído em 2016. Por falta de recursos, o prazo para início das pesquisas agora é 2017.

Porém, o IBGE não realizou as etapas que antecedem o levantamento de dados, entre elas o processo seletivo e treinamento de 1.409 agentes temporários. Isso porque, o órgão teria que contar com um montante de R$ 1,3 bilhão a ser utilizado em 2017, durante a realização do Censo.  Diante da redução orçamentária em janeiro deste ano, de R$ 330,8 milhões para R$ 266,8 milhões na LOA (Lei Orçamentária) aprovada pelo Congresso Nacional, o concurso para preenchimento das vagas temporárias, destinadas ao censo, foi cancelado. De acordo com o órgão, os inscritos na seleção, vão ser reembolsados.

O IBGE chegou a publicar editais de contratação do pessoal de campo, mas o Ministério do Planejamento manteve os cortes previamente definidos para vários setores da administração, entre eles parte do orçamento destinado ao IBGE. Com isso a perspectiva de novos déficits fiscais para este ano e para o próximo ano, o Censo Agropecuário corre o risco de ser adiado sem data marcada para sua realização.

Para o presidente da Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco (Faepe), Pio Guerra, “é lamentável passar até onze anos sem contar com informações fidedignas e confiáveis sobre a agropecuária brasileira, um dos poucos setores em desenvolvimento econômico no país”, informou Guerra na manhã desta segunda (25), durante entrevista a Rádio Jornal.

Vale ressaltar que, as informações coletadas no campo, apontaram,  há 10 anos, a  necessidade de infraestrutura, produção de insumos, dimensão de mercados e potencial de aumento das exportações até 2016.