Maior parte destes recursos serão direcionados aos produtores de mais baixa renda
Fonte: Banco do Nordeste
Em 2014, Ano Internacional da Agricultura Familiar, o Banco do Nordeste planeja destinar R$ 2,1 bilhões para o segmento na Região. A maior parte destes recursos serão direcionados aos produtores de mais baixa renda, atendidos pelo programa de microfinança rural, Agroamigo, que oferece crédito orientado e acompanhado.
Segundo o diretor de Desenvolvimento Sustentável e Microfinanças do BNB, Stélio Gama, o Banco do Nordeste é o maior aplicador do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) na Região. Atualmente, sua carteira ativa para o segmento é de 1,5 milhão de clientes, com saldo de R$ 6 bilhões.
“Atuamos em parceria com o Governo Federal, potencializando a ação junto a outros programas de governo. Temos, por exemplo, atuação complementar ao Bolsa Família, proporcionando atividade econômica aos beneficiários. Além disso, bancarizamos os agricultores, por meio da abertura de contas correntes e disponibilização de cartão de débito”, informa o diretor.
A agricultura familiar é responsável pela produção dos principais alimentos consumidos pela população brasileira: 84 % da mandioca, 67 % do feijão; 54 % do leite; 49 % do milho, 40 % de aves e ovos e 58 % de suínos. No Nordeste, ela responde por 82,9 % da ocupação de mão de obra no campo.
O Banco do Nordeste atende os agricultores familiares com financiamento de custeio e investimento, no âmbito do Pronaf. Os negócios são realizados em parceria com instituições públicas e privadas, que são responsáveis pela elaboração de projeto e pela prestação de orientação empresarial e técnica aos agricultores familiares.
O Ano Internacional da Agricultura Familiar 2014 é uma iniciativa promovida pelo Fórum Rural Mundial e respaldada por mais de 360 organizações civis e camponesas de todos os continentes.
Sua celebração a nível mundial, declarada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), pretende se converter em uma ferramenta para a promoção de políticas ativas a favor do desenvolvimento sustentável dos sistemas agrários baseados na unidade familiar camponesa, comunitária, indígena, cooperativa e pesqueira.