Fórum Nordeste 2017

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O Fórum Nordeste 2017 debateu os desafios e as oportunidades nos setores de biocombustíveis e de energia limpa com uma série de atores do governo, da academia e do setor produtivo no Recife nesta segunda-feira (25). E, por isso, foi considerado a edição mais completa do evento pelo presidente do Grupo EQM, que promoveu o debate, Eduardo de Queiroz Monteiro.

“Já tivemos algumas edições do Fórum, mas considero esta a mais abrangente. Discutimos diversos temas e diversas energias renováveis. Tivemos uma discussão longa e muito qualificada sobre os biocombustíveis com órgãos governamentais, academia e cientistas do setor. E tivemos representações de entidades de todo o Brasil. Foi evento profundo, talvez o que mais alargou oportunidades”, avaliou Monteiro, no encerramento do evento, realizado no Arcádia Paço Alfândega, no Bairro do Recife.

Entre as oportunidades evidenciadas pela discussão, destaca-se a elaboração de um trabalho que norteie o desenvolvimento dos biocombustíveis no Brasil nos próximos anos. “Saímos daqui confiantes de que vamos produzir um trabalho, decorrente desse profundo debate, que será um roteiro para o poder público e o setor privado percorrerem o caminho dos biocombustíveis”, revelou Monteiro.

“O evento se propõe a inserir o Nordeste em uma agenda nacional em favor da sustentabilidade e dos biocombustíveis”, explicou o presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha. Ele ainda falou que, com essa discussão, o setor está buscando uma solução de interesse nacional. “O consumidor do terceiro milênio é exigente e almeja um combustível que não danifique a saúde do homem e do meio ambiente. Então, o interesse nacional está preservado na medida em que estamos abordando temas e perspectivas para os biocombustíveis, que integram uma matriz energética que se propõe a ser bastante limpa e contínua”, argumentou.

O Fórum Nordeste 2017 ainda deixou a expectativa de que o programa de incentivo à produção dos combustíveis renováveis RenovaBio seja formalizado nos próximos dias, como anunciou o ministro de Minas e Energia (MME), Fernando Bezerra Coelho Filho, durante o evento. “Estamos aguardando serenamente essa manifestação do Governo Federal para, a partir de então, o biocombustível ter essa importante ferramenta de inserção e de volta da competitividade do etanol em relação aos combustíveis fosseis”, comentou o fundador do Grupo EQM.

O Fórum Nordeste contou com o patrocínio do Governo do Estado de Pernambuco, da Copergás, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, além do apoio da Prefeitura do Recife e das empresas Tereos; Koblitz; Monsanto e o apoio técnico do Sindaçúcar.

Fonte: Portal Folha de Pernambuco

Foto: Divulgação